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sábado, 9 de abril de 2011

SERÁ QUE O SILÊNCIO É OURO?

Eu tenho o que confesso:
- Tenho salvação (Rm 10: 9, 10)
- Tenho cura (Is 53:5)
- Tenho liberdade absoluta (Jo 6:36)
- Tenho capacidade de amar a todos (Rm 5:5)
- Tenho a intrepidez de um leão na luta espiritual contra o inimigo (Pv 28:1)
- Tenho a presença de Deus em cada passo de meu caminho (Hb 13:5)
- Tenho os benefícios da redenção todos os dias (Sl 107:2)
- Tenho a capacidae de desfazer qualquer jugo através da unção (I Jo 2:27)
- Tenho autoridade para libertações dinâmicas (Mt 16:17)
- Tenho o poder de curar os oprimidos pelas enfermidades (Mc 16:18)
- Terei todas as minhas necessidades supridas, por que é Deus quem supri (Fp 4:19)

Confesse e Possua.
O caminho foi claramente indicado.

Assim seja, assim disse o Senhor.

domingo, 3 de abril de 2011

A LEI E A GRAÇA

TEXTO BÍBLICO: Jo 1:17 - “Porque A LEI foi dada por intermédio de Moisés; A GRAÇA e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1:17).

O objetivo deste estudo é mostrar as duas alianças que Deus tem para os homens dentro do seu propósito de salvação, para seus filhos, eleitos e escolhidos predestinados antes da fundação do mundo, para o louvor da sua graça (Ef. 1: 4-6). O motivo de sua instituição seus aspectos e estabelecimento.

Para nossa compreensão iniciaremos estudando:
Hebreus -  9: 19-21
19  porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos novilhos e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo e aspergiu tanto o próprio livro como todo o povo,
20  dizendo: este é o sangue do pacto que Deus ordenou para vós.
21  Semelhantemente aspergiu com sangue também o tabernáculo e todos os vasos do serviço sagrado

Podemos ver aqui a primeira Aliança feita com os hebreus selada com sangue de animais figurando uma purificação externa e ao mesmo tempo apontando para a necessidade de uma segunda, feita pelo sangue de Cristo, onde incluiria também  os gentios (Efésios 3:3-8).
3  como pela revelação me foi manifestado o mistério, conforme acima em poucas palavras vos escrevi,
pelo que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo,
o qual em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como se revelou agora no Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
6  a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho;
do qual fui feito ministro, segundo o dom da graça de Deus, que me foi dada conforme a operação do seu poder.
A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo,”

Na verdade as duas alianças fazem parte da continuidade de um único plano de Deus, há, todavia distinções entre elas. Cristo, e não a lei, é que está credenciado para justificar os pecados dos homens.
Atos 13: 38-39
38  Seja-vos pois notório, varões, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
39  E de todas as coisas de que não pudestes ser justificados pela lei de Moisés, por ele é justificado todo o que crê.

O apóstolo Paulo em suas epístolas nos revela os motivos pelos quais Deus nos deu a Lei. Vejamos alguns:

1.   MANIFESTAR O QUE É PECADO -  A lei de Moisés foi pela primeira vez o parâmetro estabelecido por Deus para que cada um dos que Deus entrou em aliança entendesse a gravidade do seu próprio pecado. Conforme disse Paulo: Romanos 7:7 – Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçar

Observemos aqui o primeiro motivo de Deus ter dado a lei para aqueles com os quais entrou em aliança era para GERAR NA CONSCIÊNCIA DE CADA UM A CONCEPÇÃO DO QUE É O PECADO a fim de poder oferecer-lhes um padrão pelo qual pudessem comparar suas vidas e percebessem a necessidade de um Salvador.

A lei está para o pecado assim como a dor está para as doenças do corpo. Se não fosse a dor para identificar o mais insignificante problema físico, poderia esse problema insignificante levar-nos a morte. Antes da graça se manifestar no indivíduo ele tem dois ingredientes que o levam a pecar: a sua própria natureza pecaminosa (a carne) e a lei.

Foi essa a observação de Paulo: “Porque, quando vivíamos segundo a carne, AS PAIXÕES PECAMINOSAS POSTAS EM REALCE PELA LEI operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.” (Romanos 7:5). A lei instiga a carne despertando as paixões da velha natureza humana; e, uma vez que a carne não se converte, leva o homem a uma rebelião contra os princípios de Deus. Isto é chamado de pecado! A lei não removia os pecados, mas revelava-os.

Gálatas 3: 19 – Logo, para que é a lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
Romanos 4: 13-16
13  Porque não foi pela lei que veio a Abraão, ou à sua descendência, a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo, mas pela justiça da fé.
14  Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é anulada.
15  Porque a lei opera a ira; mas onde não há lei também não há transgressão.
16  Porquanto procede da fé o ser herdeiro, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a descendência, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós.

Com relação aos gentios veja o que Paulo diz:

Romanos 2: 14,15
14  (porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei.
15  pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os),

Paulo se referindo aos gentios admite que eles “não têm lei” [a lei de Moisés]... servem eles de lei para si mesmos.Todavia, por está o homem corrompido pelo pecado a sua consciência tem sido facilmente cauterizada e não pode servir de padrão de conduta definitivo para si mesmo. Por isso Deus rejeitou a lei da consciência como um meio para o homem conhecê-Lo.                                                               
2.   ACENTUAR O PECADO DO HOMEM – Um segundo motivo da existência da lei era para que o pecado pudesse aumentar. Embora pareça difícil de aceitar esse princípio, é exatamente isto que Paulo diz: “Sobreveio a lei para que AVULTASSE A OFENSA...” (Romanos 5:20). Outra tradução diz: “A Lei veio para AUMENTAR O MAL...”. A lei faz com que o homem fique tão sobrecarregado de pecado que perceba quão pecaminoso é, e o quanto ele precisa de um Salvador.

3.   RECONHECER A INUTILIDADE DO ESFORÇO PRÓPRIO – Deus quis demonstrar através da lei o quanto Ele é puro e como o homem é incapaz de atingir sozinho o padrão de pureza necessário; e por mais que se esforce tão somente continuará pecando, pois Paulo diz: 1ª Coríntios 15: 56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
A lei dá força ao pecado e leva o homem ao desespero por não conseguir atingir as exigências de Deus.
4.   LEVAR O HOMEM A CRISTO – Paulo nos mostra ainda que houve um quarto motivo que levou Deus a instituir a lei: “De maneira que A LEI NOS SERVIU DE AIO PARA NOS CONDUZIR A CRISTO, a fim de que fôssemos justificados por fé” (Gálatas 3:24).
MAS O QUE ERA O AIO?
 O aio era um tutor, geralmente representado por um escravo que tinha a obrigação de pegar uma criança romana pela mão para levá-la e trazê-la com segurança à escola. Depois que terminasse a aula a criança não mais precisava do seu aio. Paulo está dizendo que a lei teve a função de nos conduz a Cristo para sermos salvos e uma vez com Cristo não precisamos mais de lei como tutor. O fim da lei é Cristo!
Poderíamos argumentar: será que era preciso mesmo Deus ter dado a lei àqueles com os quais entrou em aliança, uma vez que todos fracassaram em obedecê-LO? Se a salvação só podia acontecer em Cristo qual a necessidade da lei? A lei não era um ministério de condenação e morte?

2ª Coríntios 3:7-9 
7  Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,
como não será de maior glória o ministério do espírito?
Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.
Qual era o prazer de Deus nisto?
Vamos supor que Deus não tivesse dado a lei e que Jesus posteriormente viesse a esse mundo dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; ARREPENDEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO” (Marcos 1:15). Alguém poderia dizer: arrepender-me do que? Não tenho nada para me arrepender! Jesus com certeza teria problema em explicar para os pecadores que eles estavam todos mortos espirituais.
Por isso a necessidade da lei: REVELAR O PECADO DO HOMEM fazendo-o reconhecer a necessidade de um Salvador Pessoal. A lei revela a justiça de Deus indicando que o pecado precisa ser punido, pois Ele é totalmente santo.





OS ASPECTOS DA LEI
A lei de dada a Moisés pode ser classificada em quatro aspectos.
O ASPECTO MORAL que nos ensina como Deus é em seu caráter santo, imutável e amoroso, e de como devemos cultuá-Lo sobre todas as coisas e imitá-Lo em todo o nosso procedimento até ao dia de hoje. Jesus mesmo resumiu a lei em dois mandamentos mostrando assim a necessidade moral do seu povo em continuar observando estes princípios.
Mateus 22:34-40
34  Os fariseus, quando souberam, que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se todos;
35  e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou- o, dizendo:
36  Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37  Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38  Este é o grande e primeiro mandamento.
39  E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
40  Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
O ASPECTO CERIMONIAL que apontava para a vinda de Cristo, envolvendo o sacerdócio, os vários tipos de sacrifícios e o Tabernáculo com seus móveis e vestimentas especiais. (Êxodo 28: 29, 35 – 39).
O ASPECTO DAS PURIFICAÇÕES que tinha como finalidade instruir o povo em diversos princípios relativos às enfermidades como, por exemplo, cuidar da lepra (Levítico 13 e 14); purificações daqueles que tocavam em cadáver (Números 19:11-22); observância de dietas (Levítico 11; Deuteronômio 14) e higiene pessoal (Êxodo 19:10).
O ASPECTO CIVIL que ensinava como deveria ser o relacionamento humano dentro da nação de Israel envolvendo leis nacionais (Êxodo 22:16-17), militares (Deuteronômio 20) e políticas.

Embora a lei tenha princípios divinos que podem ser aplicados a qualquer ser humano, foi dada temporariamente e exclusivamente a nação de Israel. Os gentios foram totalmente deixados de fora . Salmos 147:19-20
19  ele revela a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e as suas ordenanças a Israel.
20  Não fez assim a nenhuma das outras nações; e, quanto às suas ordenanças, elas não as conhecem. Louvai ao Senhor!
e teve valor do Sinai ao Calvário. Romanos 10:4  “ Pois Cristo é o fim da lei para justificar a todo aquele que crê.”

O ESTABELECIMENTO DA GRAÇA
            A graça tem sido manifestada em toda a história do relacionamento de Deus com o seu povo. Desde a queda de Adão o Senhor prometeu suscitar o descendente da mulher que resolveria o problema do pecado.
Gênesis 3:15  - Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Após a multiplicação do pecado a graça é revelada em Noé que foi poupado do extermínio do dilúvio.
Gênesis 6:7-8
Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração
E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.
8. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.

Apesar de todas estas manifestações da graça, Deus firmou um acordo definitivo com o seu povo através da pessoa de Abraão, quando o chamou da Mesopotâmia para uma terra que lhe havia prometido
Gênesis 12:1- 4
1. Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção.
Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Partiu, pois Abrão, como o Senhor lhe ordenara, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
A promessa teve início quatrocentos anos antes da lei quando prometeu que através da semente de Abraão, Jesus Cristo, a salvação chegaria à humanidade
Gênesis 12:3  - Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Gálatas 3:16 - Ora, a Abraão e a seu descendente foram feitas as promessas; não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo.
Esta aliança era totalmente incondicional, pois Deus decidiu entrar em aliança consigo mesmo, assumindo todas as obrigações a fim de conceder a salvação por meio de sua graça.
Hebreus 6:13-20
13  Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha outro maior por quem jurar, jurou por si mesmo,
14  dizendo: Certamente te abençoarei, e grandemente te multiplicarei.
15  E assim, tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa.
16  Pois os homens juram por quem é maior do que eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda contenda.
17  assim que, querendo Deus mostrar mais abundantemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, se interpôs com juramento;
18  para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossivel que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta;

19  a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu;
20  aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.

No capítulo quinze de Gênesis está registrado a base fundamental de quando e como Deus empenhou sua palavra pactuando incondicionalmente com Abraão. Os vv.9-11 descrevem que o Senhor usou um ritual, assim como uma linguagem humana para assegurar a sua palavra a Abraão. Este tipo de ritual feito com animais partidos pelo meio, praticado pelos homens da época, tinha como finalidade mostrar que qualquer um dos pactuantes de ambos os lados que rompessem o acordo, acontecesse com ele a mesma coisa que aconteceu com os animais.Jeremias 34:18-20
18. Entregarei os homens que traspassaram o meu pacto, e não cumpriram as palavras do pacto que fizeram diante de mim com o bezerro que dividiram em duas partes, passando pelo meio das duas porções -
19  os príncipes de Judá, os príncipes de Jerusalém, os eunucos, os sacerdotes, e todo o povo da terra, os mesmos que passaram pelo meio das porções do bezerro,
20  entregá-los-ei, digo, na mão de seus inimigos, e na mão dos que procuram a sua morte. Os cadáveres deles servirão de pasto para as aves do céu e para os animais da terra.
Os dois lados, portanto, assumiam o compromisso de se manterem fiéis ao acordo firmado. Durante este ritual entre Deus e Abraão apenas um símbolo representando umas das partes, foi manifestado (v.17), indicando que somente o Senhor estava assumindo o compromisso de executar todas as condições que selava o pacto. Mais do que isso, o Senhor ao fazer este pacto também estava dizendo que acontecesse com Ele o mesmo que aconteceu com aqueles animais senão cumprisse o acordo. Isto significa dizer, que a promessa feita a Abraão não teve a participação de dois pactuantes (Abraão e o Senhor), mas unicamente de um, o Deus soberano! Portanto, o pacto abraâmico é totalmente incondicional. Neste Pacto o Senhor revela a Abraão que os herdeiros da promessa teriam um momento de privação (v.13), mas no tempo determinado seriam libertos (v.14) e triunfariam em paz (vv.15-16). Eis aqui o retrato da graça! 
 A lei por sua vez, era condicional! E uma vez que nenhum homem conseguiu cumpri-la, todos se tornam réus da mesma, pois não permanecendo fiéis as suas reivindicações, tiveram que depender de um Substituto. Deus havia condicionado Israel a obedecer as regras impostas pelo acordo: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos ... então, o povo respondeu à uma: Tudo o que o Senhor falou faremos.”
Êxodo 19:5-8
5  Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos, porque minha é toda a terra;
e vós sereis para mim reino sacerdotal e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Veio, pois, Moisés e, tendo convocado os anciãos do povo, expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
Ao que todo o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo.
Pouco depois de Israel ratificar a condição Deus deu o decálogo, uma parte da lei (Êxodo 20:1-17) e, antes que Moisés voltasse ao acampamento com a palavra de Deus o povo já havia rompido o acordo, substituindo Deus por um bezerro (Êxodo 32:1-35). Uma vez que o pacto foi rompido por uma das partes, no caso os judeus, Deus tinha o direito legal de romper com Israel a sua aliança. Moisés teve que interceder pelo povo usando um recurso, mencionando a promessa incondicional feita a Abraão há séculos atrás e assim Deus conservou a sua fidelidade de sua graça prometida a Abraão.
Êxodo 32:13-14
13  Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, e lhes disseste: Multiplicarei os vossos descendentes como as estrelas do céu, e lhes darei toda esta terra de que tenho falado, e eles a possuirão por herança para sempre.
14  Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.

A lei agia na carne e como todos tinham pecados fracassaram. A graça de Deus prometida a Abraão teria que se cumprir através de um homem que não podia ser acusado pela lei, ou seja, alguém que não tivesse pecado, pois era a única forma da lei não exercer poder. Jesus então entra em cena como o descendente legítimo de Abraão.
Gálatas 3:14-16
14  para que aos gentios viesse a bênção de Abraão em Jesus Cristo, a fim de que nós recebêssemos pela fé a promessa do Espírito.
15  Irmãos, como homem falo. Um testamento, embora de homem, uma vez confirmado, ninguém o anula, nem lhe acrescenta coisa alguma.
16  Ora, a Abraão e a seu descendente foram feitas as promessas; não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo.
Consumando definitivamente todas as exigência da lei estabelecendo a graça que favorece todos os eleitos das duas alianças.
Gálatas 3:28-29
28  Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
29  E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.
A lei tinha poder sobre os pecadores, razão pela qual, todos fracassaram. Como Jesus não tinha pecado a lei não teve poder sobre Ele, por isso, pôde Se oferecer pelos pecados daqueles que veio salvar aperfeiçoando-os completamente. Hebreus 10:14 - Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados.

Assim seja, assim disse o Senhor!


sábado, 26 de fevereiro de 2011

O PODER DAS ESCRITURAS

TEMA: O Poder das Escrituras

TEXTO BÍBLICO: Hebreus 4:12

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

Neste estudo bíblico, vamos discorrer um assunto muitíssimo interessante que é o conhecimento da palavra de Deus através das escrituras, e o poder que ela tem, pois é uma das formas como Deus tem se manifestado aos seus eleitos e escolhidos bem como a toda raça humana. A palavra “Escrituras” é uma das identificações dadas à Bíblica Sagrada. Existem ainda outras, tais como: “o livro” (Êx 17.14; 24.7; Dt 28.58); “ a Lei e os Profetas” (Js 1:7,8;Ne8.3,4,18); “oráculos de Deus” (at 7.38; Rm 3.2; 9.4), etc. O Vocábulo “Bíblia” significa etimologicamente”coleção de livros pequenos”.

I – A ORIGEM DAS ESCRITURAS

II Timóteo 3: 16 – Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça”.

Esse texto bíblico nos mostra claramente que as “Escrituras” têm origem divina, pois o mesmo declara que toda Escritura é divinamente inspirada, portanto tem sua origem sobrenatural.

1) A Revelação divina nas Escrituras – A palavra “revelação” significa “mostrar, tornar conhecido”. No latim revelare significa “por para trás o véu para que se veja o que está encoberto”. O significado bíblico revelação é: descobrir, despir, tornar a verdade conhecida”.

As Escrituras nos informam sobre três modos pelos quais Deus tem se revelado às suas criaturas terrenas:

a) A Revelação natural manifestada na Criação - É impossível negar a existência de Deus diante da beleza da Criação. Vejamos: Salmo 19: 1- 6

1 Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite.

3 Não há fala, nem palavras; não se lhes ouve a voz.

4 Por toda a terra estende-se a sua linha, e as suas palavras até os consfins do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,

5 que é qual noivo que sai do seu tálamo, e se alegra, como um herói, a correr a sua carreira.

6 A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até a outra extremidade deles; e nada se esconde ao seu calor.

Que maravilha, quando lemos estes versículos, as suas obras (obras de Deus) declaram a sua existência, nem precisaríamos de mais nada ao contemplar os céus e o firmamento e toda a criação para crermos que realmente existe o Deus todo Poderoso. Entretanto, quando entrou o pecado no mundo, o homem caiu e conseqüentemente a revelação natural tornou-se insuficiente. Daí a necessidade de uma revelação mais objetiva e explícita, a escrita.

b) A Revelação Escrita - Este modo de revelar-se não anulou a revelação natural, mas tornou-a ainda mais viva e real, propiciando ao homem uma revelação pessoal, como Deus Todo Poderoso. Para que a sua Palavra fosse conhecida por todos os homens através da escrita, o Senhor escolheu dois ricos idiomas, o hebraico e o grego.

c) A Revelação Pessoal - Deus é um ser Pessoal que se comunica com suas criaturas racionais, e especificamente com seus Filhos. O Deus das Escrituras não é uma força ou energia cósmica, nem tampouco, qualquer coisa neutra e impessoal. O Deus da criação é único, singular, tem personalidade, pensa, decide, e tem sentimentos. Sua revelação pessoal ao homem foi feita através do Verbo Divino que se fez carne, JESUS CRISTO.

Vejamos: João 1:1 – 5, 14

1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2 Ele estava no princípio com Deus.

3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;

5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.

14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.

As profecias bíblicas anunciavam uma revelação pessoal de Deus através de Jesus:

Jo. 1:18 – “Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer”.

Jo 5: 39 - “ Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim;”

Que poder tem as Escrituras! Pois elas testificam do Deus Todo Poderoso, manifestado em carne na pessoa de JESUS CRISTO. O nosso verdadeiro DEUS.

2) A Inspiração das Escrituras - Enquanto a revelação é o ato pelo qual Deus torna-se conhecido pelos homens (ponto estudado anteriormente), a inspiração diz respeito ao modo como os homens recebem o transmitem essa revelação. Na linguagem do Novo Testamento, o grego, a palavra inspiração é theopneustos, que significa “aquilo que é soprado ou inspirado por Deus”. É com este sentido que o Apóstolo Paulo declara que “toda a Escritura é divinamente inspirada” (Tm 3:16). Deste modo entendemos que o Espírito Santo inspirou cada palavra da Bíblia, capacitando os escritores a registrarem de modo correto e preciso a revelação divina.

3) A Inspiração verbal e plenária das Escrituras - Quando dizemos inspiração verbal é para denotar cada palavra, e, inspiração plenária, para dar o sentido de completo, inteiro; o que contraria o conceito de inspiração parcial. Na verdade os escritores bíblicos escreveram suas mensagens com palavras de seu próprio vocabulário, porém, inspirados e influenciados pelo Espírito Santo. Ele guiou os escritores na escolha das palavras de acordo com a personalidade e o contexto cultural de cada um. A despeito de conter palavras humanas, a Bíblia é a Palavra de Deus. Este é o conceito de inspiração das Escrituras. Ele sustenta que todas as palavras da Bíblia são inspiradas por Deus.

II – A INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS

A verdade divina revelada nas Escrituras é apresentada de modo explícito, certo e transparente. O conceito de inerrância das Escrituras contraria alguns críticos modernos que não aceitam a infalibilidade das Escrituras. O ensino das Escrituras não tem discrepâncias doutrinárias; é único em todo o mundo e adaptável a qualquer cultura. Vejamos alguns versículos bíblicos testificam da sua veracidade:

Jo. 17: 17 - “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.

Salmos 119: 142,151

142 A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a verdade.

151 Tu estás perto, Senhor, e todos os teus mandamentos são verdade.

Provérbios 22:21 - “para te fazer saber a certeza das palavras de verdade, para que possas responder com palavras de verdade aos que te enviarem.”

Apresentação agora dois pontos que completam o conceito de inerrância das Escrituras Sagradas:

a) A Infalibilidade da Escrituras - As Escrituras são a infalível Palavra de Deus.

b) A Autoridade divina e humana das Escrituras - A autoridade divina é demonstrada pela infalibilidade das Escrituras, uma vez que elas têm origem em Deus e são a expressão de sua mente. A humana é reconhecida pelo fato de Deus ter escolhido pelo menos 40 homens, os quais receberam a sua Palavra e a transmitiram na forma escrita.

III – A MENSAGEM DAS ESCRITURAS

1) Apresenta Deus como Criador e Senhor de Tudo - Toda a Criação está sujeita a Ele e depende dele. O Eterno converge a todas as coisas para a sua glória e alegria do seu povo. Vários textos confirma estes fatos:

Gênesis 1:1 – No princípio criou Deus os céus e a terra”.

Salmo 95:6 – Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”.

Isaías 40:26 – Levantai ao alto os vossos olhos, e vede: quem criou estas coisas? Foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por ser ele grande em força, e forte em poder, nenhuma faltará”.

2) Apresenta sem reserva a Verdade e a realidade do pecado - Ela não filosofa sobre o pecado, mas trata-o com clareza e o expõe sem qualquer reserva, como uma dívida do homem contraída com Deus.

Romanos 3: 3 – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.

Rm 5:12“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram”.

3) Apresenta o plano de salvação para o homem (os que Ele predestinou desde antes da fundação do mundo). – As religiões intentam salvar o homem pelos seus próprios méritos; entretanto, a salvação só é possível através da solução única apresentada na Bíblia. A redenção dos seus escolhidos(os predestinados de Deus) foi planejada no céu pelo Pai, consumada na terra pelo manifestação de Deus em carne na pessoa de Jesus Cristo, tendo como ponto final o Espírito Santo de Deus agora fazendo morada para sempre em seus filhos(aqueles que confessam o seu nome).

Efésios 1: 4,5, 11

4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;

5 e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,

11 nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade,

A Bíblia diz que fomos eleitos nele (EM JESUS CRISTO), antes da fundação do mundo e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo. E somos predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas.

Efésios 2: 1 – “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” - Este versículo fala da nossa condição sem Cristo. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo. (Ef. 2: 4,5). Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. (Ef. 2:8,9).

Aleluia! Aleluia! Ele nos deu vida novamente.

E como recebemos esta vida de Deus? Por intermédio da Fé, pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:17)

Veja o que diz a Palavra de Deus: Romanos 10: 8:10

8 Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que pregamos.

9 Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;

10 pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.

Agora veja a condição dos que já foram alcançados pela Graça de Deus:

Efésios: 1:13,14

13 No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa,

14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória.

Que maravilha! Louvado seja Deus pela nossa herança, a garantia do Espírito Santo, fazendo mora em nós. Pois agora somos propriedade exclusiva de Deus.

IV – CONCLUSÃO

Agradeço a Deus pela permissão de poder escrever aqui o que realmente as Escrituras sagradas têm de valor para as nossas vidas, acima de tudo já vimos que Ela tem poder, pois concluímos que foi divinamente inspirada por Deus. Nela podemos confiar a orientação para a nossa vida. O Senhor estabeleceu-as como regra, bússola, alimento e fonte de bênçãos para a vida de todos os filhos de Deus. Quero concluir deixando estes versículos da Palavra de Deus.

Efésios 1: 17, 18

17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele;

18 sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos,

Como forma de interseção a todos que estão tendo a oportunidade de lerem este estudo.

Assim seja! Assim disse o Senhor!

Pb. José Luiz da Cunha